Aguardar o pagamento de um precatório ou fazer a cessão do ativo? Entenda quando vender um precatório e solucione suas dúvidas
O primeiro “esquema de pirâmide” que ficou famoso e entrou para os registros da história ocorreu em 1920. Orquestrado pelo italiano Charles Ponzi, a artimanha fraudulenta se baseava em ofertas de retornos milagrosos. A promessa aos investidores era ganhar muito dinheiro em pouco tempo.
No entanto, o sistema remunerava os membros antigos com o dinheiro dos novos participantes. Um modelo que se repete até hoje, embora seja crime. Então, quando o esquema não conseguia atrair novos “espertos”, o fluxo de dinheiro secava, deixando quem entrou por último a ver navios.
Ponzi acabou na prisão. Seu método, porém, continua a inspirar gerações de estelionatários em múltiplos países e culturas. Portanto, mais do que nunca, para não se deixar levar em oportunidades “milagrosas” e se dar mal o fato de que “conhecimento é poder” é de suma relevância.
Entenda o melhor cenário para vender seu precatório e não sofrer com enganadores e aproveitadores.
Precatório é um investimento?
Ainda hoje, ganhar dinheiro é visto como uma oportunidade para poucos, ligado a sorte e destino. Assim, grande parte da população não tem o mínimo conhecimento financeiro. Para aqueles que não estão familiarizados com o mercado financeiro, entender se a venda de um precatório ou outro tipo de crédito judicial é vantajosa ou se é melhor esperar a justiça pode ser uma dúvida.
Em tempos de juros baixos e renda fixa rendendo pouco, outro tipo de negociação tem ocorrido. Algumas empresas têm oferecido os precatórios como forma de investimento com a promessa de renda de quase 20% ao ano. Contudo, é necessário se atentar ao prazo para o pagamento dos precatórios. A expedição do precatório não traz ao credor da obrigação a certeza de recebimento, uma vez que o pagamento de precatórios é indeterminado.
Devido a esse fato, os precatórios não são títulos de renda fixa, pois eles têm o risco de não serem pago no tempo estimado. As dívidas de precatórios podem demorar muito mais tempo do que o previsto para serem pagas. Elas dependem da Justiça brasileira, do caixa disponível pelo Estado ou mesmo do Congresso alterar a regra para pagamento do precatório — como aconteceu com a PEC dos Precatórios em 2021. Consequentemente, quem tem precatório ou quer investir, deve ficar atento a essas questionáveis alternativas.
Quando vale a pena vender precatórios?
A resposta mais simples para essa pergunta é: quando o credor precisa de dinheiro no bolso? Precisa para pagar uma dívida, fazer uma compra esperada há muito tempo (um carro novo, uma viagem, etc.) ou simplesmente para fazer investimentos?
Vale consultar uma empresa de confiança para saber o valor do precatório. Depois, falar com o gerente do banco para saber se a quantia é suficiente para quitar a dívida.
Outra pergunta que o credor de precatórios deve fazer é se ele possui financiamentos de longo prazo, como de imóveis, ou se precisa arcar mensalmente com parcelas que incidem juros. Se sim, pode ser uma boa ideia vender o precatório e usar o valor para liquidar o saldo devedor dessas dívidas.
Um ponto que também não pode ser ignorado é a idade do credor. Até quanto tempo é possível esperar para desfrutar do valor do precatório com qualidade de vida?
Qual é o preço da espera?
Qual é o bem mais escasso do mundo? O tempo, pode-se dizer. Segundo o escritor americano Carl Sandburg, o tempo é a moeda da vida. A única que você tem e que pode determinar como gastar.
Assim, muitos analistas defendem a venda de precatórios dizendo que o deságio (valor retirado do total) é, na verdade, o “custo do tempo”, referindo-se à morosidade da fila para o pagamento dos precatórios. Sem contar com as outras falsas “pirâmides de investimentos” que surgem ao longo dessa trajetória.
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3 Responses
tenho uma revisão da vida toda de um valor aproximado de R 450 MIL.
Olá, Donato. Como vai?
Vamos tentar contato com você para entender melhor sobre seu precatório e fazer uma oferta.
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