A venda de precatórios é uma solução para quem não quer ou não pode esperar o pagamento tradicional. Neste artigo, descubra como vender precatório
A venda de precatórios é a principal solução para quem tem um crédito a receber do governo. Isso porque receber pelas vias tradicionais não é nada simples, muito menos ágil.
Em contrapartida, existe a opção de vender precatório. É uma forma de fugir das filas e receber seu dinheiro com muito mais velocidade. Assim, você ainda tem condições de aproveitá-lo e não fica refém de uma espera que pode chegar a décadas.
A venda de precatórios
A venda de precatórios é muito mais simples do que muita gente pode achar. Basicamente, você repassa o precatório a uma empresa, que te paga um valor e pronto! Agora você tem dinheiro nas mãos e a empresa precisa esperar no seu lugar.
Obviamente o valor que as empresas pagam não é exatamente o valor que você receberia. Além de todos os descontos que o governo já faria, como imposto de renda, a empresa cobra uma taxa por essa antecipação.
Essa taxa, entretanto, é um meio termo que agrada tanto à empresa, que tira daí seu sustento, quanto ao credor, que abre mão de uma porcentagem para receber antes e realizar seus planos para aquele dinheiro. Em resumo, todos saem ganhando.
Como funciona a venda de precatórios
Vamos listar aqui o passo a passo para a venda de precatórios. Este é um guia básico e algumas empresas podem ter diferenças entre uma etapa e outra. Como base, utilizamos a principal referência do mercado em antecipação: a PJUS.
Primeiro passo: solicitar uma oferta
O primeiro passo é entrar em contato a empresa e solicitar uma oferta. Você pode fazer isso pelo site, pelo WhatsApp ou até mesmo pelo telefone 0800-898-1000.
Estes orçamentos, quando feitos por uma empresa séria e confiável, são 100% gratuitos e sem compromisso. Neles, os especialistas avaliarão todas os detalhes do seu precatório e calcular o quanto podem pagar por ele.
Estes detalhes são: ente devedor, ano de pagamento, o atraso atual deste órgão e o número de pessoas na sua frente na fila, possíveis descontos que o governo cobrará, como imposto de renda, e até mesmo honorários advocatícios.
A PJUS é a maior e mais segura empresa neste setor, com 10 anos de história e mais de 20 mil clientes atendidos, oferece simulações totalmente gratuitas e acompanhadas por um especialista da empresa.
Segundo passo: aceitar a oferta
Com a oferta em mãos, é sua vez de avaliar se deseja seguir em frente. Nesta etapa, é importante avaliar os prós e contras da venda de precatórios e, de acordo com a sua situação atual e seu planejamento financeiro, seguir ou não com a oferta.
Se a sua opção é por não continuar com a negociação, então basta informar quem está lhe atendendo e aqui se encerra o fluxo e você deve aguardar o pagamento pelas vias tradicionais, isto é, esperar a sua vez chegar para receber do governo.
Caso aceite a oferta, então também é só avisar o especialista responsável pelo seu contato. Lembre-se que a partir desta etapa, quando o especialista já está em contato com você, o suporte é contínuo e você pode solicitar apoio em qualquer momento.
Terceiro passo: enviar a documentação
Após aceitar a oferta da venda de precatórios, é a hora de enviar a documentação. A PJUS, por ser referência em segurança, preza acima de tudo pela confiabilidade do processo de venda de precatórios. Desta forma, existem algumas etapas que buscam garantir segurança tanto para você quanto para a empresa.
Algumas destas etapas são: certificar de que não é outra pessoa se passando por você, garantir de que os dados da sua conta estão corretos e os valores não serão depositados erroneamente, formalizar toda a transação em cartório, com escritura pública, para dar legalidade ao processo, entre outras.
Para isso, você deve enviar alguns documentos para a empresa, que serão listados quando você chegar nesta etapa. Mas não precise se preocupar, não há nenhum documento muito complicado de se conseguir e, além disso, os especialistas da PJUS te auxiliam também nesta etapa.
Quarto passo: assinar o contrato
Com a sua documentação, uma das etapas realizadas pela PJUS é o contrato da negociação. Assim como qualquer transação de importância, a venda de precatórios demanda que exista um contrato, listando os detalhes da negociação, e que ambas as partes assinem, afirmando que estão de acordo com o que está ali exposto.
Contratos, normalmente, possuem termos jurídicos que podem ser de entendimento complexo para quem não é da área. Mas não tem problema: o seu advogado, que pode participar de todas as partes do processo, também pode ter acesso a este contrato e te auxiliar a entender se existe alguma cláusula que não é interessante para você.
Ao ler e estar de acordo com o que está descrito ali, então é só assinar. A assinatura, para ter validade, precisa ser feita junto a um cartório. Mas, para facilitar ainda mais o processo para você, a PJUS disponibiliza a opção de que você assine por um cartório online.
Assim, você não precisa sair de casa nem mesmo para assinar o contrato e esta assinatura tem a mesma validade que teria em qualquer outro cartório físico.
Quinto passo: dinheiro na conta
Agora sim, o que mais importa: dinheiro na sua conta!
Após a assinatura do contrato por ambas as partes, a PJUS fará toda a conferência do documento e, estando tudo certo, você receberá os valores em cerca de uma semana, diretamente na sua conta e à vista.
Então é só curtir o dinheiro enquanto a empresa espera no seu lugar e se torna refém de uma interminável fila.
A venda de precatórios é segura?
A venda de precatórios ainda é um assunto que pode gerar dúvidas e até mesmo medo em várias pessoas que desconhecem o assunto. Porém, é uma transação totalmente amparada pela Lei.
A transação de venda de precatórios segue diversas regras e deve cumprir todas as exigências jurídicas para que tenha validade.
A única dica para que a sua venda de precatórios seja segura e livre de riscos é: escolha uma empresa séria e que tenha uma boa reputação no mercado. Desta forma, você tem 100% de segurança ao vender precatório. Veja aqui um passo a passo de como escolher uma empresa para efetuar a venda do precatório.
Por que vender precatório?
Agora que você já sabe como funciona a venda de precatórios e entendeu que não é nenhum bicho de sete cabeças, você pode estar pensando: e por que alguém venderia o seu precatório?” Bem, vender precatório é tão benéfico que existem dezenas de respostas para esta pergunta.
Para entender desde o início, vamos explicar como é a lógica de emissão, fila e pagamento de precatórios. Assim, você entenderá o todo e ficará ainda mais fácil compreender os motivos que levam uma pessoa a vender precatório.
O que é precatório
Um precatório é uma requisição do recebimento do governo. Ou seja, o precatório é um crédito que um cidadão ou empresa tem a receber do Poder Público. Este crédito é gerado após uma ação judicial, na qual o governo é réu, chegar ao fim com o movedor declarado vencedor.
De uma maneira simples: o precatório é o reconhecimento de que o governo tem uma dívida com você. E este precatório existe somente porque o governo não é capaz de realizar o pagamento imediatamente. Veja aqui um guia completo sobre o que é precatório e todos os seus detalhes.
Pagamento de precatórios
Assim, existe uma fila de pagamentos e, fazendo uma comparação, o precatório é a sua senha nesta fila. Assim, os precatórios são pagos na ordem em que são emitidos, cronologicamente. Entretanto, esta fila é tão grande que este pagamento leva alguns anos para acontecer. Em alguns casos, até mesmo décadas.
Se não bastasse a demora e toda a burocracia que é o processo em si, é preciso esperar vários anos mesmo depois que ele se finaliza.
Ordem de pagamento
Como já citado, o principal fator para o pagamento é a ordem cronológica. Portanto, na teoria um precatório com vencimento em 2011 não pode ser pago antes de um precatório com vencimento em 2010, desde que sejam do mesmo ente.
Entretanto, não é simplesmente a data de emissão. Alguns precatórios possuem prioridade sobre outros, emitidos no mesmo ano fiscal. Ou seja, um precatório de dezembro de 2015 pode ser pago antes de um precatório de janeiro do mesmo ano, desde que cumpra alguma regra de prioridade.
Antes de detalhar cada uma dessas prioridades e como funciona, a fundo, toda a cadeia de pagamento, é importante lembrar que cada ente tem a sua própria fila, ou seja, o pagamento de cada município, estado e da própria União acontece de maneira individual.
Embora elas funcionem da mesma forma, cada uma tem um volume de dívida e um volume de recursos para pagamento diferentes e, portanto, possuem um prazo diferente.
Tipo de precatório
Existem dois tipos de precatório: os alimentares e os comuns. E por que isso é importante? Porque a prioridade se dá para precatórios alimentares. Não sendo alimentar, este precatório não tem acesso a nenhuma prioridade. No entanto, ambos são passíveis da venda de precatórios.
São considerados precatórios alimentares, também conhecidos como precatórios alimentícios, aqueles cujo pagamento podem afetar as necessidades básicas de seu credor e sua família. Ou seja, se o credor não receber o seu precatório, ele pode ter problemas para pagar contas básicas, como alimentação, aluguel e afins.
Alguns exemplos de precatório alimentar são pensão por morte, aposentadoria ou pagamentos de salários não efetuados.
Enquanto isso, os precatórios comuns são todos os demais. Simplesmente, se o precatório não é alimentar, ele é comum. E, novamente, os precatórios comuns não possuem nenhum tipo de prioridade.
Ou seja, se um precatório é alimentar, ele possui a prioridade de pagamento. Assim, entre os precatórios de um mesmo ano, todos os alimentares são pagos e, só então, os comuns serão pagos.
É importante citar que para a venda de precatórios não existe nenhum empecilho em relação ao tipo. Ou seja, você pode vender precatório alimentar e pode vender precatório comum também, isso não afeta a antecipação. Entenda melhor sobre os tipos de precatório aqui.
Superprioridade
Dentro da prioridade, ou seja, mesmo dentro dos precatórios alimentares, existem alguns que possuem superpreferência, ou seja, que vão “furar a fila” mais um pouco. Para que isso aconteça, existem três grupos de pessoas que tem direito: idosos, pessoas com deficiência ou pessoas com doenças graves.
Se o titular do precatório é idoso, tem deficiência permanente ou alguma doença grave que reduza expectativa de vida, ele tem direito à superpreferência e recebe antes mesmo dos demais precatórios alimentares.
Não é necessário que o titular tenha as três condições. Somente uma já lhe dá o direito à superpreferência.
Porém, existe uma regra limitadora: a superprioridade tem um teto e os pagamentos só podem ser feitos até este valor. Cada ente tem um próprio teto, que normalmente tem relação com a RPV (Requisição de Pequeno Valor).
Para ficar ainda mais claro, vamos simular uma situação. Suponhamos que num ente qualquer o valor máximo seja R$150 mil e um titular possui um precatório no valor de R$250 mil. Pelo seu precatório ser com um valor maior, ele não perde o acesso ao benefício da prioridade.
O que acontece é que ele receberá o teto, ou seja, R$150 mil, com prioridade, enquanto os outros R$100 mil, que ultrapassam o limite, aguardarão o pagamento em uma ordem cronológica normal. Saiba tudo sobre a suprerpreferência de precatórios.
Como fica no final
Portanto, para determinar a ordem de pagamento de um precatório, utiliza-se a seguinte lógica:
1º lugar: qual o ano de emissão do precatório? Quanto antes ele foi emitido, antes ele será pago.
2º lugar: é precatório alimentar ou não? Se ele for alimentar, ele é pago com prioridade.
3º lugar: o titular é idoso, pessoa com deficiência ou possui doença grave? Caso a resposta para qualquer uma destas perguntas seja sim, o precatório tem superprioridade.
Para deixar ainda mais fácil de entender, vamos explicar de outra maneira: o governo faz o pagamento da seguinte forma: para cada ano fiscal, em primeiro lugar, pagam-se os precatórios de pessoas com superprioridade, de acordo com a ordem cronológica de emissão; em seguida, pagam-se os demais precatórios alimentares; por fim, pagam-se os precatórios comuns. Então, começa a serem pagos os precatórios do ano seguinte, de acordo com a mesma regra adotada aqui.
Para entender melhor a fila de precatórios, veja um manual completo.
A liberação de precatórios
Ok, já entendemos como é organizada a fila de pagamento de precatórios. Mas o que é preciso para que um precatório entre nesta lista? Agora, vamos entender como e quando um processo se torna um precatório e passa a contar para o recebimento dos valores pelo governo.
Em primeiro lugar, como já citado no início deste artigo, o processo precisa ter como réu um ente público. Não importa se o ente é municipal, estadual ou federal, mas precisa fazer parte do Poder Público.
Além disso, também é necessário que o juiz determine que o réu, neste caso o ente público, é culpado. Com a realização destes dois requisitos, o processo se torna um precatório, mas ainda não entra no orçamento do governo.
O orçamento do governo
Anualmente, o governo executivo, ou seja, a presidência, elabora um orçamento para o ano seguinte. Este orçamento é conhecido como Lei Orçamentária Anual (LOA), ou Projeto de Lei Orçamentária Anual.
A LOA, que precisa ser aprovada pelo poder legislativo, ou seja, deputados e senadores, inclui todos os gastos que o país terá: educação, saúde, novos investimentos e os precatórios.
Clique aqui para entender todos os detalhes da Lei Orçamentária Anual no seu precatório.
Você pode estar se perguntando: “então tenho que esperar até o ano seguinte para que meu precatório seja pago?” A resposta é um pouco mais desanimadora: você pode ter que esperar, na verdade, mais de uma década.
A dívida de precatórios
O grande problema é que, mesmo que o governo não precisasse aprovar o pagamento dos precatórios na LOA, ele demoraria para pagar. O motivo é simples: o dinheiro é escasso. Praticamente desde sempre, o orçamento disponível para pagamento de precatórios é menor do que a dívida.
Como exemplo, vamos utilizar números fictícios, só para facilitar o entendimento. Imagine que em 2020, no estado de Minas Gerais, foram gerados R$100 em novos precatórios. Porém, o governo estadual tem recurso para pagar somente R$70. Então, o ano de 2020 teria um saldo negativo de R$30, que deveria ser postergado para 2021.
Então, 2021 já começa com um saldo de R$30 negativos e agora o orçamento aumentou, é R$80. Ou seja, a princípio ainda existem R$50 “sobrando”. Porém, neste ano são gerados novos R$100 em dívidas. E como o saldo já estava comprometido, novamente ficou um valor para o ano seguinte. Desta vez, um valor ainda maior.
Agora, multiplique esses valores que utilizamos por milhões de vezes. Essa é a realidade de quase todos os entes do Brasil. O volume de novos precatórios quase sempre é maior que o saldo devido. Assim, as dívidas se tornam cada vez maiores. E é por isso que existe o mercado de venda de precatórios.
O atraso dos precatórios
Essa verdadeira bola de neve que são as dívidas de precatórios explicam porque existe um atraso tão grande. É comum ver casos de pessoas que demoram mais de 20 anos para receber seus precatórios. A única exceção é o governo federal, que paga precatórios com um atraso de dois ou três anos.
Portanto, se você tem um precatório federal cuja data de vencimento é 2024, você precisará esperar só mais uns dois anos, caso não aconteça nenhum novo problema. Porém, se o seu precatório é, por exemplo, de Minas Gerais, com vencimento em 2020, você provavelmente ainda esperará mais uns 15 anos, pelo menos.
Com tanto atraso e uma demora que muitas pessoas não podem (ou até mesmo não querem) esperar, fica fácil entender porque o mercado de antecipação é tão importante para a economia.
Motivos para vender precatório
O primeiro e principal motivo é a fila de espera. Ninguém quer ter que esperar 20 anos para receber um dinheiro que já deveria ser seu. Além disso, existem pessoas que não podem esperar, seja porque precisam do dinheiro com urgência ou porque não têm expectativa que daqui duas décadas terão saúde o suficiente para aproveitar este dinheiro.
Outro motivo que também leva muitas pessoas a vender precatório é o fato de que possuem dívidas ativas que estão cobrando juros abusivos. Se você colocar na ponta do lápis, verá que o valor cobrado pelas empresas ao na venda de precatórios é muito menor que o valor de juros mensais de dívidas com bancos ou outras instituições.
Desta forma, antecipar o precatório para quitar esta dívida e parar de pagar juros é sinônimo de ganhar dinheiro!
Também existem aqueles que querem fazer o dinheiro render. Enquanto você está aí, esperando o pagamento, poderia receber este valor e fazer investimentos mais rentáveis com ele. Existe sim a correção monetária, mas ela é muito inferior às infinitas possibilidades de fazer o dinheiro se multiplicar quando ele está em suas mãos.
Segurança
Por fim, ainda existem dois outros motivos que estão relacionados à segurança. O primeiro é o fato da segurança jurídica. Sempre existe aquela pergunta: “e se o governo entrar em uma situação que não vai mais pagar precatórios?” A verdade é que isso nunca aconteceu antes, mas ninguém quer pagar para ver.
Ao vender precatório, você se livra deste medo e não corre mais o risco de sofrer um “calote” do Poder Público.
O outro motivo, também relacionado a segurança, é em relação aos golpes que envolvem precatórios. Você já deve ter visto em jornais ou na internet várias reportagens que falam de criminosos se passando por juízes, advogados ou qualquer outro profissional que tenha relação com o seu precatório.
Estes criminosos aplicam vários tipos de golpe, nos quais eles informam que é necessário você pagar uma quantia para receber o precatório. Ou simplesmente pedem informações suas. Seja para roubar dinheiro ou para pegar seus dados e, com eles, aplicar novos golpes em outras pessoas, os crimes envolvendo precatório são vários e todo credor está sujeito a ser vítima.
Como evitar golpes de precatórios
E, já que estamos falando de golpes de precatórios, vamos deixar algumas dicas para te ajudar a se livrar de criminosos e se manter seguro, mesmo que não deseje efetuar a venda de precatórios neste momento.
O primeiro e mais importante é: nunca faça pagamentos!
Os criminosos, quase sempre, pedirão dinheiro para as vítimas. Por outro lado, empresas sérias não pedem nenhum tipo de adiantamento para liberar os valores. Ao vender seu precatório, se atente ao pagamento de taxas e documentação. Empresas confiáveis, como a PJUS, pagam todas estas taxas e você precisa somente receber a antecipação.
Não envie informações para qualquer pessoa.
Durante a venda de precatórios, sempre se certifique de que está falando com funcionários da empresa com a qual está negociando. Se for necessário, envie mensagens nos canais oficiais da empresa questionando se aquele profissional ou aquele número realmente representam a empresa.
Se a resposta for não ou você não se sentir seguro durante alguma etapa da venda do precatório, não envie sua documentação.
Saiba quais são seus direitos
Conhecer o seu precatório é essencial para evitar golpes. Por exemplo: você já sabe que precatórios sempre atrasam no pagamento, nunca adiantam. Assim, se você tem um precatório com data de vencimento para 2026 e agora, em 2024, uma pessoa entra em contato falando que ele já foi pago e você pode sacar, você já entenderá, logo a princípio, que se trata de um golpe.
Para conhecer melhor seus direitos, saiba as principais informações do seu precatório e acompanhe as novidades sobre este universo no blog da PJUS.
Consulte sites oficiais
Ao receber alguma notícia, verifique em sites oficiais se tudo está de acordo com a realidade. Além dos sites do Tribunal responsável pelo seu precatório, você pode contar com o site da PJUS e com os especialistas da empresa em qualquer outra dúvida que possa ter.
Receba somente à vista
Ao vender precatório, algumas empresas vão tentar negociar com pagamentos parcelados. Obviamente é uma opção sua aceitar ou não. Entretanto, a sugestão mais segura é optar por pagamentos à vista. Além de ter o dinheiro o quanto antes, para gastar da forma que você bem entender, você não corre nenhum risco, como falência da empresa ou até mesmo golpes.
Já foi vítima de golpe?
Se em algum momento você for vítima de um golpe envolvendo precatórios, a primeira dica (e mais difícil) é: mantenha a calma!
Então, você deve procurar uma Delegacia e registrar um Boletim de Ocorrência. Tente fazê-lo com o máximo de detalhes possível. Este boletim serve para que você consiga reaver o seu dinheiro e para que os criminosos sejam encontrados e outras vítimas não venham sofrer com o mesmo problema que você.
Em alguns casos, é possível fazer a ocorrência online, por meio do site da Delegacia Virtual. Se for a sua preferência, confira se a delegacia do seu estado viabiliza esta opção.
Qual a documentação necessária para vender precatório?
Uma das principais dúvidas que atinge as pessoas que pensam em vender precatório é a dificuldade burocrática da negociação.
Infelizmente, por se tratar de uma transição jurídica, existe sim um certo cuidado com a documentação. Entretanto, não é nada além do que já seria normal em caso de receber estes precatórios pela via tradicional ou para dar entrada no processo. Ou seja, você provavelmente já tem esta documentação pronta e talvez já esteja separada.
Principais documentos necessários para a venda de precatórios
- Cópia integral dos autos do processo judicial em que foi expedido o precatório: estes são os documentos relacionados ao processo de conhecimento, ao cumprimento de sentença e ao precatório. Se estes autos eletrônicos, podendo ser acessados pela internet, não é necessário enviá-los;
- Documentos de identificação, como RG, CPF e Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
- Comprovante de residência do mês vigente (conta de água, energia, gás ou internet, por exemplo);
- Dados da conta bancária, para depositarmos os valores nela;
- Certidão negativa de débitos, em âmbito federal, estadual e municipal, para entender não há nenhum impedimento para a venda do precatório;
- Certidão de distribuição cível da Justiça Estadual e Federal, tanto de primeiro quanto de segundo grau;
- Certidão de distribuição emitida pela Justiça do Trabalho;
- Certidão de distribuição emitida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF);
- Para credores maiores de 80 anos, laudo de sanidade mental;
- Escritura Pública ou Instrumento Particular assinado, formalizando o ato de cessão do precatório.
- Certidão de casamento/ Declaração de união estável (“certidão”). Para credores casados nos regimes de comunhão universal ou parcial de bens, o cônjuge também deve assinar a Escritura Pública de Cessão. Em caso de divórcio, deve-se apresentar a Certidão de Casamento com essa informação averbada.
Documentos adicionais
Existem, ainda, outras duas situações nas quais podem ser solicitados documentos adicionais. São elas precatório de herança e credor tutelado ou curatelado. A primeira é quando o titular originário do precatório veio a falecer e o crédito ficou com seus herdeiros. A segunda é quando o titular do precatório é menor de idade e acontece, principalmente, para órfãos.
Seja qual for a situação, mais simples ou mais complexa, não se preocupe, a PJUS te auxilia em todas as etapas. A equipe da PJUS tem experiência em todas as etapas do recebimento de precatórios e conhece toda a documentação necessária e os meios para consegui-la de forma mais acessível.
O que pode atrapalhar a venda de precatórios?
De forma geral, nada pode te impedir de vender precatório, caso este seja o seu desejo. Porém, as empresas podem não ter interesse em comprá-los ou podem existir empecilhos legais que precisam ser ajustados antes. Veja quais são as principais:
Estado civil
Se o seu estado civil real é diferente daquele registrado em cartório, você pode ter dificuldades na venda de precatórios. Por exemplo: se você vive em união estável há vários anos, mas o seu registro é de pessoa solteira, pode haver problemas.
Portanto, mantenha os seus registros atualizados.
Precatório com bloqueio
Alguns precatórios são emitidos com bloqueios. Isso quer dizer que ele já foi emitido pela Justiça, mas ainda apresenta pendências, como recursos pendentes ou cálculo que ainda demanda alguma atualização. Neste caso, o seu processo precisa passar pela etapa de conclusão destas pendências para que seja passível da venda de precatórios, uma vez que, por enquanto, o valor final não está estipulado.
Pendência de ação rescisória
Esta é uma situação que não diz respeito ao recurso do processo, mas sim à sua origem. Se você tem um precatório em que a regra é X, mas após sua expedição ela foi alterada para Y e os valores mudaram, por exemplo, ele cria essa pendência. Este é um caso raro de acontecer, mas pode acabar gerando até mesmo cancelamento do precatório, o que impossibilita a sua venda.
Certidões negativas de débitos
Essa certidão garante que o titular do precatório não possui dívidas ativas que podem impactar o precatório. Sem esta certidão, corre o risco de o titular vender o precatório e, na hora do recebimento por parte da empresa, todo o valor ser confiscado para o acerto destes débitos.
Dívida ajuizada
Se o titular tiver alguma dívida ajuizada, também é um agravante para que a compra não seja efetuada. Estas dívidas podem ser pensão alimentícia ou pagamentos de indenização, por exemplo. Assim, é necessário que não haja nenhuma destas situações para que o titular possa vender o precatório.
De forma geral, esta são as principais causas para que um precatório tenha bloqueio e não possa ser antecipado. Entretanto, vale lembrar que cada empresa tem as suas próprias regras internas e pode optar por não negociar títulos específicos.
A PJUS, maior e mais segura empresa de precatórios do Brasil, viabiliza a venda de precatórios federais, estaduais e municipais, de todo o Brasil, a partir de R$50 mil. Clique no botão abaixo e faça uma simulação gratuita com um dos especialistas da empresa e veja como é simples receber o seu precatório sem esperar na fila.
Para quem vender precatório?
Como citado anteriormente neste artigo, existem dezenas de empresas para as quais você pode vender precatório. Confira a seguir algumas dicas importantes para se atentar na hora de vender precatório e ter uma negociação mais vantajosa e segura para você.
Verifique a reputação da empresa
Em primeiro lugar, verifique a reputação da empresa. Navegue pelas redes sociais da empresa, tendo atenção se existe algum comentário negativo que pode demonstrar que esta companhia não tratou o credor como deveria.
Você também pode avaliar os sites de reclamação. Certamente ele apresentará somente os casos ruins da empresa, e todas as empresas possuem casos negativos, mas é válido ver como esta empresa está lidando com os problemas que tem. Este é um passo muito importante, então tenha atenção.
Confira o site da empresa
Em segundo lugar, navegue também pelo site da empresa de venda de precatórios. Normalmente a empresa apresenta alguma informação relevante, como nota de avaliação ou até mesmo comentários. Então, confira se lá existe algum trecho com comentários de clientes anteriores e o que estes clientes falam a respeito. Se for possível, tente entrar em contato com estes clientes e perguntar como foi a negociação. Se o comentário realmente fizer sentido com a realidade, é um bom indício para você vender precatório.
Outro ponto a ser avaliado no site da empresa, além da sua própria qualidade e fluidez da navegação, é se a empresa tem algum parceiro. Isso pode ser significativo. A PJUS, por exemplo, é parceira da XP Asset, uma das maiores empresas de investimento da América Latina. Assim, entrega ainda mais segurança e alto valor aos seus clientes.
Avalie a experiência da empresa
Em terceiro, avaliar a experiência da empresa. Estas informações também devem ser encontradas no site ou nas redes sociais. Veja há quanto tempo esta empresa está no mercado e quantos clientes já atendeu.
Este é um ponto válido tanto para sua segurança, uma vez que empresas sem atendimento podem se tratar de golpe, quanto para o valor que você receberá. Quanto mais experiente a empresa é, melhor ela conhece o mercado, então fará uma oferta mais assertiva e também te pagará em menos tempo, pois já conhece os trâmites do segmento de venda de precatórios.
Estude detalhes da proposta
Falando em valor e tempo de pagamento, chegamos às condições do negócio. Neste quarto ponto, é importante avaliar se a negociação faz sentido para você. Logicamente, é melhor abrir mão de um pequeno valor para negociar com uma empresa mais robusta e segura, mas a prioridade é receber o máximo possível e o quanto antes.
Confirme o valor0
Em quinto lugar, como você já deve estar se perguntando o valor a receber. Este é um ponto que está mais para o fim da lista para ficar claro que não deve ser a sua prioridade. Obviamente todos querem ganhar mais, mas não arrisque seus valores com empresas que não demonstram nenhuma segurança ou que te pagarão em parcelas.
E, por fim, mas não menos importante, avalie o atendimento. Se quer mesmo saber como será a sua jornada completa de venda de precatórios em cada empresa, faça um pequeno atendimento, seja para tirar uma dúvida ou para receber uma oferta.
No atendimento você deve avaliar o tempo de resposta – se o atendente demora demais pra te responder –, a qualidade das informações – se tudo que foi dito está correto ou estão te contando mentiras – e se são corteses – a educação do atendente ao responder seus questionamentos.
Ao avaliar, com cuidado, estes seis pontos, você certamente fará um bom negócio.
A melhor escolha
Certamente, uma das poucas empresas que cumpre todos estes requisitos, e alguns outros, é a PJUS. Maior e mais segura empresa do Brasil, a PJUS está no mercado há 10 anos e já atendeu mais de 20 mil clientes, se tornando referência em venda de precatórios em todo o país.
Além de uma oferta que faz muito sentido para ambas as partes, a PJUS entrega uma segurança e um atendimento ímpares.
Com toda a experiência que só a primeira empresa do Brasil em venda de precatórios pode ter, a PJUS te auxilia em todas as etapas da negociação, desde o seu primeiro contato, passando pelo dinheiro na sua conta e até mesmo depois disso, caso você precise tirar alguma dúvida ou de algum apoio da empresa.
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4 Responses
Ao saudar Vossa Senhoria, venho por intermédio deste informar que tenho precatórias para vender.
Atenciosamente.
Porto Alegre, 15 de novembro de 2024.
Enilson Prestes Rodrigues
Olá, Enilson!
Te enviamos uma mensagem privada para falarmos sobre os precatórios.
Boa tarde. Por favor como funciona a venda do precatorio? Se tenho um precatorio como exemplo no valor de R$ 100.000,00 e o valor cobrado é de 30% iria receber 70.000,00. Nesta hipotese os impostos devidos (IRRF) e Contribuição Previdenciaria também seriam descontados sobre o valor de R$ 100.000,00?
Oi José Luiz.
Os descontos de precatório são exatamente desta maneira, sobre o valor bruto.
Neste guia você pode ver mais sobre este assunto.